segunda-feira, 14 de abril de 2014

Alegria dos Gordinhos

Como a maior parte da mulherada, eu quero emagrecer. Minha luta incansável com a balança é travada desde a adolescência, quando ainda era assolada pelo trauma de ouvir, de dentro do trocador de roupa, minha avó explicando pra vendedora: “a outra é magrinha. Essa é mais cheinha”.

"Não saio com meninas gordas"
Passei a adolescência entre uma dieta maluca e outra, oscilando entre a fartura e a miséria e brigando com minhã mãe por causa de cada gota de azeite (leia-se caloria) escondida na comida. Decidi abandonar a relação "my precious" com a comida e viver feliz. Foi ótimo, meu metabolismo me ajudava.

Cheguei aos 30 anos e, assim como eu, meu metabolismo resolveu que era hora de desacelerar. Além do mais, me dei conta de que já não tenho o mesmo pique para nutrir traumas e menos paciência ainda pra dietas milagrosas.

Pra piorar eu e meu marido temos um problema sério: alma de gordinho. Nossa criatividade pra comer o que não é saudável é impressionante. Sim, porque eu adoro comer, mas não como qualquer coisa. Não vou sair chupando uma colher de açúcar na falta de outro doce... é muita decadência! Ainda não cheguei ao fundo do poço. Nossa gordice é nível Jedi Knight, e nosso mestre, Chubby-Wan Kenobi, sempre mostra qual caminho lipídico tomar. Nem sempre é o mais fácil e oscila de acordo com épocas: uma hora é sorvete, outra é cookie. Acabei de sair de uma fase "bolinho de chuva".

Meu desafio hoje é cortar o açúcar, comer direito, fazer atividade física pra recuperar o corpo perdido. Mas, aconteça o que acontecer, jamais abandonarei a promessa inspirada em Scarlett O'hara feita naquele momento em que, cansada, afligida, castigada pela guerra entre a fome e a beleza declarei: “jamais sentirei fome novamente!



"As God is my witness, as God is my witness they're not going to lick me. I'm going to live through this and when it's all over, I'll never be hungry again. No, nor any of my folk. If I have to lie, steal, cheat or kill. As God is my witness, I'll never be hungry again"

"Por Deus como testemunha, por Deus como testemunha, eles não vão acabar comigo. Eu vou passar por tudo isso e quando terminar, jamais sentirei fome novamente. Não, nem eu, nem nenhum dos meus. Se eu tiver que mentir, roubar, enganar ou matar. Por Deus como minha testemunha, eu jamais sentirei fome novamente" 

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Bentô: a alegria na hora do lanche

Pelo que pude apurar, bentô em japonês significa pequena refeição servida em uma lancheira, que seja agradável tanto aos olhos como ao paladar.

Desde a primeira vez que ouvi o termo bentô achei tão legal que resolvi aplicar o conceito ao preparar a merenda que minhas crianças levam para a escola.

Nem sempre consigo ser criativa ao manusear os alimentos e, então, improviso com artigos de papelaria.

Pode parecer muito trabalhoso fazer isso diariamente, mas não é, não. Fiz uma caixa cheia de palitinhos de dente decorados e outros itens que servem para enfeitar o lanche e deixo-a na cozinha. Se não conseguir pensar em nada criativo, recorro à caixa. Preparo tudo bem rapidinho.

As crianças adoram e, claro, nunca mais esqueceram da lancheira!


Bananas devidamente vestidas e bolinho de laranja
Bolinho de cenoura com coração de chocolate, abacaxi e goiaba
Frutas sortidas e pãozinho integral com requeijão embrulhadinho
Bolo de laranja e manga
Biscoito cream cracker integral com requeijão, uvas e kiwi

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Never-a-vever indica para os baixinhos: 1, 2, 3, estrelas!"

Rebeca está aprendendo os números na escola, mas, com exceção do 1, ainda se confunde quanto aos demais.

Por isso, decidi procurar alguns livros que a ajudassem nessa fase e que também fossem divertidos para ela. 

Fiquei muito satisfeita quando encontrei "1, 2 , 3, estrelas!" de Anne-Sophie Baumann, publicado pela Editora Pequeno Zahar em janeiro desse ano



Como resume a Editora em sua página na internet, "O livro fala não somente dos números de 1 a 10, provocando o leitor a encontrar a materialização dos números nas ilustrações, mas também mostra por meio de representações de cardumes e estrelas, por exemplo, quantidades difíceis de visualizar, como centenas, milhares, milhões e bilhões".

Aqui você pode folhear online algumas páginas do livro.  

Com um livrinho desses, ensinar fica bem mais fácil. ;)




segunda-feira, 7 de abril de 2014

Cineminha: Vem Dançar Comigo

Eu, como a maioria das pessoas, amo ver filmes! Não sou uma especialista no assunto, mas isso não importa. O legal do cinema é que ele é de todo mundo e assim, nós, meros mortais, podemos dar nossa opinião também. E já que eu tenho esse blog...

Recentemente revi o filme “Vem Dançar Comigo” (1992), do Baz Luhrmann. O que me fascina nesse diretor é que ele sabe explorar tudo o que o cinema pode oferecer: imagens, cores, música e usá-los para fazer magia! Seus filmes são sempre espetaculares, grandiosos e deslumbrantes. Muitos adjetivos, eu sei, mas faz jus a alguém que trabalha com o excesso de uma maneira tão bonita. Além disso, ele sabe construir heróis e heroínas e contar histórias de amor igualmente grandiosas e que me deixam suspirando dias depois de ter visto os filmes. 

Um bom exemplo disso é “Vem Dançar Comigo”, que foi o primeiro filme dirigido por ele. É uma comédia que conta a história de Scott Hastings (nunca pensei que um cara dançando pudesse ser tão dreamy), cuja carreira promissora na dança de salão é colocada em risco por seu desejo de tentar passos mais ousados. Ao perder sua parceira de dança ele é abordado por Fran, uma dançarina iniciante, mas disposta a sair do convencional.

Vale muito a pena assistir esse filme pela sua estética kitsch que enche os olhos, pelas cenas de dança, pelo humor, pelas músicas e por sua história de amor lindinha! Enfim, se tivesse que dizer de maneira simples: é bonito!

Para dar um gostinho fica o clip dirigido pelo Baz Lurhmann da música hit do filme, “Love is in the Air”.

quarta-feira, 2 de abril de 2014

As festas lá de casa: 3 anos da Rebeca

Rebeca ama ballet. Ela adora acordar, vestir sua roupa de ballet e dançar na ponta dos pés ao som de Tchaikovsky. A gente se diverte e, claro, acha tudo lindo.

Desde bem pequena ela gostava de assistir a um vídeo do ballet O Lago dos Cisnes, interpretado por Svetlana Zakharova no Teatro alla Scala em Milão, que encontrei no Youtube. 


Não sei até quando essa paixão irá durar. Adoraria vê-la dançando daqui a muitos anos, mas sei que talvez de uma hora para outra surja nela um interesse por outra coisa.


De todo modo, por essa razão a festa dela teve esse tema. Claro que ela oscilou entre Moranguinho, Cinderela, Aurora e Ariel, mas, no final, fomos de ballet mesmo.


Sobre a festa, aí vão alguns detalhes que talvez possam interessar aos leitores.

1. Convite:

Decidi fazê-los à mão e apenas uma pequena quantidade para entregar aos convidados que moram na nossa cidade. Os amigos e familiares que moram longe foram convidados por telefone, facebook, whatsApp, etc, porque eu nunca mando por correio. Preguiça da braba, minha gente!


2. Decoração:

Com exceção do bolo (que foi uma grande decepção e muito diferente do que idealizei) e dos cupcakes, o resto foi por nossa conta. Dedicamos várias noites de trabalho após as crianças irem dormir, até porque decidi costurar o vestido dela e também a saia que eu usei, mas acho que o esforço valeu a pena.








3. Lembrancinhas:

Fizemos sacolinhas com brinquedinhos para os meninos e meninas e também sacolas com doces e balas, para quem gosta.



  
4. Comidinhas:

Os tradicionais salgadinhos, pipoca e cachorro-quente, como também algumas comidinhas feitas por nós mesmas lá em casa: milho cozido, tomatinhos-cerejas com queijo de cabra e folhinha de manjericão, queijo brie com mel e lascas de amêndoas, ciabatas com carpaccio de carne, mostarda e queijo moleson ralado, além de espetinhos de frutas.

5. Convidados:

Nossa família muito amada e amigos pra lá de especiais.






6. Diversão:

Contamos com pula-pula, brinquedos espalhados pelo chão e a ilustre presença da Belinha e sua Malinha, que alegrou demais a festa.


 



No final da festa, a criançada invadiu o quarto das crianças. Loucura, loucura, loucura! Apesar de um certo desespero disfarçado, fiquei bem feliz ao ver as crianças se divertindo à beça.


7. Fotografia:

Eu, meu marido, meu pai, minha amiga Lucélia (que quebrou o maior galho) e outras almas caridosas que nos ajudaram a registrar esse momento.

Confesso que minha prioridade será a fotografia na próxima festa. Já estou traçando uma estratégia infalível. Rsrs. Teve muita gente querida que não tirou foto com a aniversariante.

8. Pós-festa:

No dia seguinte, reunimos os remanescentes para um churrasquinho. Foi tão bom! Meu marido cuidou das compras, meus cunhados Clô e Ed prepararam a carne, que, como sempre, ficou uma delícia, e o restante ajudou como podia, seja comendo, seja arrumando.


Apesar da bagunça, a festa foi muito especial. Nossa prima ballerina se esbaldou como só ela sabe fazer.